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Se eu fosse contratado como CEO da sua empresa, meu primeiro dia seria assim

  • Foto do escritor: Jean Modelski
    Jean Modelski
  • 19 de jun.
  • 2 min de leitura
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Você já parou para pensar o que mudaria na sua empresa se você contratasse um CEO de fora? Como seria o primeiro dia dele? Pois eu vou te contar exatamente o que eu faria se estivesse no comando. 

Prepare-se, porque isso vai mexer com a forma como você está conduzindo o seu negócio hoje. 


1️⃣ Primeira parada: o organograma real, não o que está na parede 

Antes de qualquer plano, preciso saber quem está dentro do jogo e quem está só assistindo da arquibancada. 

Por isso, meu primeiro pedido seria: quero o organograma da empresa. Não o bonitinho, o oficial, o de verdade — aquele que mostra quem realmente toma decisão, quem resolve problema, quem empurra com a barriga e quem é essencial pro negócio funcionar. 

Preciso enxergar com clareza quem faz o quê e com qual autonomia. Afinal, sem saber como o time está organizado, qualquer ação será puro improviso. 


2️⃣ Segundo pedido: quero ver o caixa aberto na minha frente 

Sem rodeios: quanto dinheiro temos em caixa? Quanto entra, quanto sai, e quando entra de novo? 

Não existe gestão estratégica sem olhar direto pro fluxo de caixa. CEO que não sabe o que tem no bolso é passageiro, não comandante. 

Se o caixa estiver comprometido, todas as outras decisões precisam respeitar essa urgência. 

Dinheiro é oxigênio. E a primeira pergunta que faço é: quanto tempo temos de ar para respirar? 


3️⃣ Terceiro passo: contratos que drenam seu caixa 

O próximo pedido é: tragam todos os contratos vigentes. 

Quero ver: 

  • Aluguel de imóvel desnecessário, 

  • Softwares que ninguém usa, 

  • Fornecedores que não entregam o que prometem, 

  • Acordos ruins que foram assinados no susto. 

Aqui o foco é claro: identificar tudo o que está drenando o caixa sem gerar resultado proporcional. 

Empreendedor, acredite: tem muito dinheiro indo pelo ralo e você nem percebe mais. 


4️⃣ Plano de contingência: priorímetro em ação 

Agora vem o plano de guerra. 

Não dá para atacar tudo de uma vez, por isso aplico o priorímetro, uma metodologia simples, direta e sem desculpas: 

✔️ FAZ AGORA: Tudo que depende só de mim ou do time interno e tem impacto imediato. 

➡️ DELEGA AGORA: Tarefas importantes, mas que podem ser conduzidas por líderes de confiança. 

CORTA AGORA: Custos, projetos, reuniões, pessoas ou qualquer iniciativa que não gere retorno ou esteja só ocupando espaço. 

💣 ESTAVA FINGINDO QUE ERA IMPORTANTE: Aqueles projetos bonitos, que dão orgulho de contar pros outros, mas que não entregam resultado real. Aqui a caneta é pesada. 

Esse plano não é para daqui a 1 mês. É para 1 semana. O foco é oxigênio e clareza


🎯 Resumo: o jogo muda quando você olha com olhos de fora 

Se eu fosse contratado como CEO da sua empresa, meu primeiro dia seria baseado em clareza, foco e decisões duras. Sem isso, não existe virada de jogo. 

Agora a pergunta é: por que você ainda não está fazendo isso hoje? 

Você não precisa contratar um CEO para começar a agir como um. Só precisa decidir. 

Vamos começar? 

 
 
 

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©2023. Jean Modelski.

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